sábado, 5 de setembro de 2015

ORIGEM DA FAMÍLIA ALVES



O brasão da família Alves é cortado: do lado esquerdo é em fundo vermelho onde uma águia se apresenta estendida -de prata- e duas cabeças coroadas de ouro; no lado direito, de fundo azul, há uma cruz de ouro cantonada de quatro memórias iguais. Embaixo é azul, com três faixas em ondas de prata. 
No timbre, temos uma águia estendida e coroada de prata.
O sobrenome Alves passou a ser bem comum no Brasil. Isso se deu desde a época do descobrimento, quando Pedro Alvares avistou as nossas terras, já surgindo ali um pedaço da história dos Alves no Brasil para ser contada.
O sobrenome Alves, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.
Este é um sobrenome de origem portuguesa e classificado como patronímico, pois é derivado de um nome próprio. 
Neste caso, Álvares é a origem do sobrenome que depois foi abreviado. Ele foi derivado de nome próprio Álvaro.
O significado de Álvares, que deu origem ao Alves, é filho de Álvaro. Vindo daí, o fundador disseminou o sobrenome aos seus descendentes.
Por Álvaro ser um sobrenome muito comum, acabou que muitas comunidades adotaram o nome e este passou a ser não só de um tronco familiar.
No Brasil, a família Alves se instalou inicialmente em estados como Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio de Janeiro. 
O sobrenome Alves em Minas gerou uma família de muitos políticos. Podem ser encontrados senadores, governadores, deputados e ministros.
Além de políticos, outra figura bastante importante para a história brasileira que porta este nome é o poeta Castro Alves.

Alves por si já é uma variante do sobrenome Álvares. Além disso não há registros de grandes mudanças com relação a grafia. Em todos os países onde é usado ele possui a mesma forma.
in Origem do sobrenome

ORIGEM DA FAMÍLIA NEVES




O sobrenome NEVES é português de origem cristã desde a Idade Média. Há uma linha de pesquisa que defende que a origem do nome se dá pelo fervor católico dos seus membros e uma homenagem a Nossa Senhora das Neves, em virtude de uma capela construída em devoção a Nossa Senhora das Neves (Santa Maria Maior) que acabou dando lugar ao nome de uma aldeia, que está inserida em três freguesias (Barroselas, Mujães e Vila de Punhe), no noroeste de Portugal. Esse nome foi progressivamente substituindo o nome Souto de Arques, passando-se, com efeito, a chamar-se Souto das Neves.
Curiosamente essa mesma capela foi construída por um ex-emigrante do Brasil, João Pires Ramalho. Este senhor regressou do Brasil nos meados do século XVI com muito dinheiro na algibeira; mas com uma doença na garganta. Após a construção de um solar, construiu a capela em honra de Nossa Senhora das Neves também como prova da sua fé e na ânsia de encontrar a cura junto da devoção.
Há informações de que não são originários da nobreza portuguesa. Houve um período que o Império de Portugal fazia muita propaganda do Brasil e suas riquezas. Havia facilidades para conseguir feitorias, sesmarias, capitanias e até cargos militares, desde que fosse assumido o compromisso de defender a nova terra, catequizar os indios e os mestiços, além de administrar os escravos.
Os historiadores afirmam que membros da família vieram para o Brasil, no período do domínio de Portugal, dentre eles quatro irmãos que estabeleceram-se em Vila Rica (hoje, a cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais. Esse grupo era tradicionalmente cristão e composto por ourives que aproveitaram a fase áurea da produção de ouro nas montanhas de Minas. Depois, parte deles mudou-se para Diamantina no auge da produção de diamantes onde trabalharam na confecção de jóias. Depois, um deles foi para o Rio de Janeiro, sede do reinado; outro para São Paulo e outro para a Bahia, todos centros comerciais em evolução na época colonial.
Depois disso, a familia NEVES se espalhou, mas manteve uma forte tradição em Minas Gerais, tendo como destaque nomes como o do ex- governador e ex-presidente Tancredo Neves (in memorian) e o hoje governador Aecio Neves (neto de Tancredo), Dom Lucas Moreira Neves (cardeal da Igreja Católica Apostólica Romana), dentre outros (o Solar dos Neves está na foto abaixo e faz parte do registro histórico da família na cidade de São João Del Rey). Há membros da família por todo o Brasil, do Sul ao Norte, mas se você pesquisar, perceberá que a raiz é a mesma e portuguesa, com certeza. Outro ramo dos NEVES em Minas Gerais, que é muito forte, são Baeta Neves, espalhados por cidades como Queluz, Itabirito, Rio Branco, Juiz de Fora, Pará de Minas, Conselheiro Lafaiete, Belo Horizonte, Barbacena, Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e arredores. A origem também é portuguesa de Folgosa, Conselho de Gois, distrito de Coimbra, em Portugal, onde consta nomes como Manuel das Neves. Uma região simples, mas muito bonita. Os registros históricos dão conta do comendador Joaquim Lourenço Baeta Neves (1810-1870), que mudou-se para Queluz (MG), onde casa-se com Maria Fortunata Monteiro de Barros, (1810-1864). Outro registro interessante é de Manuel José Baeta Neves em Conselheiro Lafaiete no periodo do Brasil Império. Ele foi capitão da Guarda Nacional e Comendador da Ordem de Cristo. Foi casado com a baronesa Maria Benigna Baeta Neves. Parte deste ramo da família, agora também Baeta, mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos seguintes e proliferou. Há um registro do deputado federal João Baeta Neves, oriundo de Conselheiro Lafaiete, que muda-se para a então capital Rio de Janeiro com a esposa Angelina de Andrade Baeta Neves.
No Rio de Janeiro, há o registro de José Joaquim de Andrade Neves, filho de José Joaquim de Figueiredo Neves (mesmo ramo da família do ex-presidente João Baptista Figueiredo). Muitos portugueses oriundos da aldeia chamada Neves participaram da construção do calçadão de Copacabana
Esse ramo foi para Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, onde ele foi juiz ordinário nomeado pela Corte no Brasil. Esse fato explica a presença da família NEVES no Sul do Brasil. Outro registro é Passo Fundo, onde o cabo José Neves foi o precursor da cidade, nas antigas fazendas das milícias que foram instrumentos de colonização do Sul. Ele se fixou na cidade e ajudou a criar o núcleo urbano. Depois, um paulista chamado Manoel José Neves também chegou e foi o primeiro morador branco da cidade. Mas, José Joaquim de Andrade Neves foi agraciado pelo imperador Dom Pedro II com o título de Barão do Triunfo, uma homenagem pelos seus atos de bravura na Guerra do Paraguai.
Na Bahia, a fixação inicial se deu em Salvador. O primeiro registro baiano retrata Anna Maria da Costa Neves que se casou na capital da Bahia em meados do século XVIII com Caetano Vicente Almeida, este do clã Almeida que também tem origem portuguesa. Mas, depois, parte da família desceu para o Sul do Estado, para as cidades de Caravelas e Alcobaça. Hoje, há uma fazenda chamada São Gonçalo (foto abaixo), que está com membros da família há mais de 200 anos. Há um outro registro do alferes Hermenegildo de Almeida Neves, que também nasceu em Salvador e emigrou para Caravelas, na primeira metade do século XIX. Ele casou-se com Theodora Muniz Cordeiro, do clã Muniz, também de origem portuguesa, criando um ramo da família Almeida Muniz, tradicional naquela região brasileira, que gerou novos integrantes para o Nordeste.
O Estado de Pernambuco tem diversos membros da família que chegaram em busca das oportunidades oferecidas por Portugal pela extração da cana-de-açucar e plantio do algodão em terras brasileiras. O registro que há da chegada a esse Estado é de Antonio de Sá Neves que vem da região do Salgueiro, em Portugal.
No Pará, o sobrenome NEVES tem uma procedência conhecida de uma antiga família do coronel Antônio da Silva Neves, no período de 1770 a 1844, que casou-se nos idos de 1805 com Ana Benta de Lima. A geração seguinte a este enlace seguiu com as famílias Seabra, Baeta, Perdigão, Carneiro Junqueira, Amorim, Andrade, Reis Brazão e Figueira.
No Espirito Santo, a origem começa na Bahia. O mesmo ramo já citado acima. Desse núcleo, sai Graciano Neves que forma a família Santos Neves, cujo principal nome é Joao dos Santos Neves. Essa família forte no solo capixaba era escravocrata no período que a Vila Nova de São Mateus pertencia à Capitania de Porto Seguro. Nessa época, Sao Mateus era mais importante economicamente que a capital Vitória. Essa família passou a dominar o comércio de escravos, de gêneros alimentícios como farinha de mandioca, inhame e açúcar mascavo. Eles estão presentes no chamado Ciclo de Angola, período em que diversos escravos angolanos de Cabinda, Luanda e Benguela chegam ao Brasil, através do porto de São Mateus, no rio Cricaré. Essa família fez fortuna porque esses escravos eram os mais valorizados pelo mercado naquela época. Eles criaram um projeto de reprodução de escravos angolanos na Fazenda Sapê do Norte, após a Lei Eusébio de Queiroz (1850) proibir o tráfico da África ao Brasil. Na decadência do negócio, a família se mudou para Vitória onde construíram palacetes nas praias do Suá, do Canto, Santa Helena e Barracão. O filho dele, Dr. Joao dos Santos Neves, médico formado no Rio de Janeiro, atuou em Baixo Guandu e na capital Vitoria. Tinha muito prestígio pelo dinheiro e eram a família mais aristocrática e rica do Espirito Santo. Passam a influenciar a política capixaba e acabou por Jones dos Santos Neves assumir o cargo de Interventor. Depois foi eleito governador de 1951 a 1955, mas fez uma administração transformadora com o seu Plano de Valorização Econômica.
Em São Paulo há registro de um ramo da família que veio para o Brasil de Machico, na Ilha da Madeira, com o nome de José das Neves Júnior (1889). Sua chegada ao nosso país acontece em 1910 em Araraquara para trabalhar no plantio de café, na divisa com o Paraná. Ele casou-se com outra portuguesa vinda de Mira, chamada Maria Augusta de Jesus. Eles fincam raízes com os cinco filhos nas cidades de Ourinhos e Salto Grande, com passagens pela capital.
Há muitos membros da família NEVES em Portugal, em especial em Lisboa (a capital), em Castanheira de Pera (também nas freguesias de Maçãs D. Maria, Pousaflores e Chão de Couce) em Almada, em Ramalde/Porto, Évora, Meda, Calhau, Minho, Coimbra, Simantorta, Vallongo, Alentejo, Folgosa e em Ericera. Há uma linha teórica que diz que a raiz da família está nas morradas de Serra da Estrela, por causa da neve que era mais intensa na região, conforme registra um antigo censo português.
Há noticias de representantes da família na Africa, em especial nos países que falam a lingua portuguesa, como Moçambique e Angola, na Ilha da Madeira e nos Açores; mas também no Canadá, nos Estados Unidos, na Argentina (membros oriundos de Algarve) e em diversos países da Europa.
(transcrito da página do face)

ORIGEM DA FAMÍLIA ABREU

Família ABREU

ABREU:

Nosso sobrenome Abreu é de origem geográfica. Abreu é considerado de origem germânica: “Avredo” vem do gótico “avi”, que significa “graça”, mais o termo “redo”, que significa “proferir” ou “dar”. O genealogista Förstemann, col. 218 registra o nome de um bispo hispânico do séc. VII (?). Nossa família Abreu recebeu este sobrenome da Quinta de Abreu, propriedade localizada na Freguesia de São Pedro de Merufe, termo de Monção (Portugal). Um dos mais antigos fidalgos em nossa família que se tem registro era Gomes de Abreu, pai de Rui Gomes Abreu e de Garcia Gomes de Abreu (não encontrei o nome da mãe de ambos). Ele (Gomes de Abreu) era contemporâneo do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1139-1145), e residiu na Quinta de Abreu. A família Abreu cresceu e se espalhou nas casas do Alto Minho, nas principais casas de Portugal, sobretudo pelo Alentejo e em muitas estrangeiras, onde tiveram bens de grande importância. Na Europa e em outras terras, a família empregou o seu esforço e derramou o seu sangue, conforme mostram crônicas, chancelarias régias e as ordens militares. Um ramo importante de nossa família foi o dos Senhores de Regalados, que passaram pela Espanha, depois de 1640, e lá receberam o título de Conde de Regalados; consta aqui (neste período e fato) o casamento de Diogo Gomes de Abreu & Leonor Viegas do Rego, de quem descenderam os senhores do Paço de Anquião, os das Casas do Amial, de Mós e da Carreira - Abreus & Limas e Abreus & Távoras.
D. João Ribeiro Caio (bispo de Malaca) escreveu a seguinte trova:
Senhores de Regalados
são estes, mas mais antigos
foram sempre esforçados
cavalleiros e amigos
dos Reis da Patria passados.
 
E Manuel de Sousa da Silva esta quintilha:
Sobre o Minho fundada
está a torre de Abreu
que seu nome illustre deu
A geração que estimada
para Regalados veio.

Alguns genealogistas consideram que a família Abreu é descendente dos condes de Evreux (???), que são muito antigos. Principia esta família em Gonçalo Martins de Abreu ou Evreu, natural da Cidade de Evreus, na Normandia (França), e descendente por varonia dos condes de Evreus. Foi um dos companheiros do conde D. Henrique de Borgonha, e Mordomo-Mor da Rainha D. Tereza, em 1128, e de seu filho D. Afonso Henriques (1.º Rei de Portugal). General de Batalha, que combateu aos castelhanos na Veiga da Matança, que tomou este nome pela grande mortandade que ali houve de castelhanos na dita Veiga (fica perto dos Arcos de Valdeves). Por este fato, o Rei lhe presenteou com a Torre e a Casa da Grade. Estabeleceu-se na Freguesia de S. Pedro de Marufe, termo de Monção, onde fundou a Torre de Abreu e quinta e couto na Aldeia de Morufe. Várias foram às famílias (em várias ocasiões) que passaram com este sobrenome para vários estados no Brasil. Logicamente não se considera todos os Abreus existentes aqui no Brasil (mesmo vindos de Portugal), como sendo nossos parentes, pois são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Abreu. Um exemplo deste fato é que minha mãe (Maria Adair) é Abreu e o meu “tio” (Benardino casado com tia Siloé) também é Abreu (de Guimarães em Portugal) e não são parentes diretos. O mesmo fato se aplica na arte heráldica; não se pode considerar que um Brasão de Armas de um antigo Abreu, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, pois não possuem a mesma origem.
Aqui no Brasil, registra-se a família ABREU nos seguintes locais:
Em São Paulo: a família de João de Abreu (†1614), natural da Ilha Terceira. Sobrinho do prelado Bartolomeu Simões Pereira, primeiro administrador do bispado de São Sebastião do Rio de Janeiro. Chegou a Santos - SP em 1568. Em 1575 esteve no Rio de Janeiro. Casou-se em Santos com Isabel de Proença Varela. Exerceu o cargo de feitor e almoxarife da fazenda real (de 1597 a 1613) das capitanias de Santo Amaro e São Vicente e cargos na Câmara de Santos. Foi governador do gentio, tomou parte nas jornadas de Cabo Frio (em 1575) e de Paranaguá (em 1585), ambas dirigidas pelo capitão-mor Jerônimo Leitão. Obteve no litoral vicentino duas sesmarias, sendo a última em 1614.
Na Bahia: registra-se a família de Antônio de Abreu Garcês (ì1629 †?), que deixou descendentes com sua esposa Mariana de Góes (filha de Gaspar Pinto de Gois).
Em Pernambuco: antes da invasão holandesa (em 1630), registram-se as irmãs de Antônio Bezerra Barriga - Ignez de Brito (com descendência Abreu), Isabel Pereira (com descendência Abreu) e Joana de Abreu. Também a família de Paulo D’Abreu (Cristão-Novo), viveu em Igaraçú [foi escrivão de alcaide].
No Maranhão: destaca-se o Pe. Manuel de Abreu (ì25/02/1682 Recife - PE †12/8/1759) missionário jesuíta que defendia os índios no Maranhão. Manuel de Abreu foi um dos heróis da guerra holandesa, era capitão e feriu-se na segunda batalha de Guararapes (1649).
No Pará: a família de Francisco Baião de Abreu, um dos pioneiros e inspirador do Brasão de Armas da Cidade, organizado em 1625, por Bento Maciel Parente. Pedro Baião de Abreu era Capitão de Infantaria, logo após a fundação de Belém, participou das lutas de expulsão aos estrangeiros na região norte da Amazônia. Em 1636, acompanhou Pedro Teixeira em sua “conquista do rio Amazonas”. A família do Coronel Geraldo José de Abreu (ì1779 Belém -PA †13/3/1857 -idem), filho de Domingos Rodrigues de Abreu [oficial da Secretaria do Governo], e de Antônia Rodrigues de Abreu, natural do Pará.
«Faleceu nesta data (13/3/1857) na cidade de Belém o coronel Geraldo José de Abreu, cujo passamento ocorreu às 21 horas, sendo o seu corpo sepultado no dia seguinte no cemitério da Soledade. Geraldo José de Abreu, falecido no cargo de vice-presidente da província (6º), cavaleiro professo na Ordem de Cristo e coronel do 4º regimento de infantaria de 2ª linha (1820), era natural do Pará, onde nasceu em 1779, filho de Domingos Gonçalves de Abreu e de D. Antônia Rodrigues de Abreu, mulher deste, também natural do Pará. Por provisão do governador do Pará, D. Francisco de Souza Coutinho, de 01/01/1796, foi nomeado 1º oficial da Secretaria do Governo, na vaga de seu pai, que, por invalidez, pedira demissão do lugar; por provisão de 31/3/1798, passou a 2º oficial da mesma Secretaria; exercendo finalmente, pouco depois, o cargo de secretário do Governo. Geraldo José de Abreu, que foi coronel de milícias, membro do Conselho presidencial e comendador de Cristo por decreto de 18/10/1829, fez também parte da Junta Provisória do Governo. Era proprietário da fazenda “Arapari”, no rio do mesmo nome, com engenho de cana de açúcar, assolada pelos Cabanos em 1835, que seus herdeiros venderam a Gomes Antônio Correia (o Mucurão), de quem a adquiriu Henrique de la Rocque» (fonte: Manuel Barata, Efemérides, 54).
Incluído como Porta-Bandeira do 1º Regimento de Milícias de Belém. Promovido a Capitão da 1ª Companhia de Tropa Ligeira de Milícias de Portel (em 13/3/1801). Tenente-Coronel da Tropa ligeira de Milícias da Vila de Portel (em 12/9/1811). Transferido para o mesmo posto de Tenente-Coronel da Tropa Ligeira de Milícias do Distrito da Vila de Gurupá (em 22/5/1812). Serviu interinamente de Secretário do Governo, pela primeira vez (em 17/12/1814) e pela segunda vez (em 17/12/1817). Promovido a Coronel do Corpo da Tropa Ligeira de Milícias da Vila de Gurupá (em 12/5/1815), com patente expedida em 30/5/1817, mandada cumprir em 07/01/1818. Transferido para o 4º Regimento de Infantaria de Linha de Macapá (decreto régio de 13/5/1818). Comandante do 4º Regimento da 2ª Linha, em Belém (1821). Aderiu à revolução Constitucionalista do Estado do Pará. Secretário da Junta do Governo do Pará (1821-1822). Membro da Junta Provisória do Governo do Pará (posse em 18/8/1823). Comandante Militar de Santarém (em 12/10/1827). Membro da Comissão Especial, nomeada pela Assembléia Legislativa do Pará, para o exame das contas da Tesouraria Provincial, que gerou documentos (52 páginas) que foram publicados em 1839 (Pará). Na qualidade de Juiz Municipal, faz correição nos livros da Ordem Terceira de São Francisco (10/5/1840). Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Pará (1848). 3º vice-presidente da Província do Pará (em 11/3/1848); posse em 03/4/1850. Em 1832, residia à Rua da Rosa, em Belém. Comendador. Foi dispensado para receber o hábito da Ordem de Cristo, na Igreja da Catedral de Belém do Pará, por decreto de 08/10/1810. Comendador da Ordem de Cristo (em 18/10/1829). Cavaleiro da Ordem de Cristo. Teve mercê de uma sesmaria no Rio Gurupi (15/02/1822). Teve filhos do seu casamento com Brites Xavier de Azevedo (??/4/1847), filha do major José Xavier de Brito. Foram pais do Capitão Manuel de Almeida Coutinho e Abreu (+/-1800, PA), alferes da 5ª Companhia do Corpo de Tropa Ligeira de Milícias da Vila de Gurupá (03/01/1818-PA). Em 22/5/1849 (Belém-PA) casou-se com Ana Maria dos Santos (viúva de Cipriano Ribeiro Freire). Houve outras famílias com este sobrenome, originárias da praça de Mazagão, na África, que se estabeleceram em 1770 no Pará. Primeiro exemplo: a família do capitão Luís Lourenço de Abreu (+/-1724), Alcaide-Mor da Praça de Mazagão (África). Professo na Ordem de Cristo. Capitão de Infantaria da mesma Mazagão. Foi pai de Catarina Maria Loureiro de Abreu, que passou ao Pará (em 1770), casada com o alferes Lourenço Arraes de Mendonça, da importante família deste duplo sobrenome, também originária de Mazagão. Segundo exemplo: a família do Capitão Manuel Joaquim de Abreu, Capitão de Infantaria de Macapá (Amapá- em 04/11/1792), Governador de Macapá (em 19/9/1810) e Sargento-Mor (1825). Deixou geração com sua esposa Felícia Joaquina da Costa (filha do Cirurgião-Mor Julião Alves da Costa & Maria Joaquina de Almeida). Entre outros, foram pais do Padre Julião Joaquim de Abreu [1º protomissário da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência] (em 24/02/1867-PA).
Em Sergipe: há registros de Brás de Abreu, companheiro de Cristóvão de Barros, na conquista de Sergipe (em 1590). Obteve em recompensa uma sesmaria naquelas paragens (em 15/5/1623).
Na Bahia: os Cristãos Novos (o sobrenome Abreu foi usado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã - a partir de 1497) a exemplo da família de Manuel de Campos Abreu, que vivia de sua fazenda; por ser judeu convicto foi torturado e morto nos cárceres e queimado em estátua com seus ossos (em 1669); deixou geração (fonte: Raízes Judaicas, 65).
Nobreza Titular: Francisco Bonifácio de Abreu (ì29/11/1819 -Bahia †30/7/1887 -Rio de Janeiro) [médico]. Foi político no regime monárquico pelo Partido Conservador. Deputado na Assembléia Legislativa, pela Bahia, em seis legislaturas (14ª, 1869-1872; 15ª, 1872-1875; 16ª, 1877; 18ª, 1881-1884; 19ª, 1885 e 20ª, 1886-1887). Presidente das Províncias do Pará (de 01/7/1872 a 17/4/1873) e de Minas Gerais (de 10/01/1876 a 23/01/1877). Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Vila da Barra (decreto de 06/9/1870) e barão com honras de grandeza da Vila da Barra (decreto de 15/11/1876).
No Rio Grande do Sul: ainda dentro da Nobreza Titular a família de Francisco Pedro de Abreu (ì23/3/1811- Porto Alegre -RS †07/7/1891- Porto Alegre -RS) (“Chico Pedro - o moringue”), filho de Pedro José Gomes de Abreu (ì?? †12/8/1854) (“dos Abreu de Melgaço”) casado (em 21/4/1800) com Maria Alves de Menezes (ì06/9/1779 †07/5/1842). Foi agraciado (decreto de 25/3/1845) com o título de barão de Jacui. Casou-se e teve 10 filhos com sua prima Amélia de Araújo Brusque (filha do coronel Francisco Vicente Brusque do Rio Grande do Sul & Delfina Carlota de Araújo Ribeiro). Cabe registrar, ainda, José de Abreu (ì1771-Porto Novo -RS †20/02/1827 -Passo do Rosário - em batalha) [militar] filho de João de Abreu & de Maria de Souza (ambos portugueses). Alferes (decreto de 14/11/1802), sendo então “porta estandarte” do regimento de dragões. Tenente-Capitão graduado (29/7/1811). Tenente-Coronel do regimento de cavalaria miliciana de guaranis da província de Missões (20/01/1813). Graduado como Brigadeiro (em 27/8/1819) e como Marechal de Campo por duas vezes (em 01/3/1820 e em 12/10/1824). Fez as campanhas de 1801 a 1812. Comandante militar de Entre-Rios (1814). Governador das Armas da província do Rio Grande do Sul (??/11/1822). Foi agraciado (decreto de 12/10/1825) com o título de barão de Serro Largo. Teve quatro filhos do seu casamento (em 1837 - Porto Alegre - RS) com Maria Feliciana da Silva (ì?? - Santa Catarina) [baronesa de Serro Largo], filha de Antônio da Silva & Maria Inácia da Conceição. Por parte de um dos seus filhos, descendem os Abreu Cardoso e os Abreu Coelho.
No Rio de Janeiro: a família de Antônio de Abreu (ì+/- em 1575) que se casou com Beatriz Alvares (o genealogista Rheingantz, em “Famílias do Rio de Janeiro”, I, 1; registrou mais de 29 famílias com o sobrenome Abreu, nos sécs. XVI e XVII), e deixaram numerosa descendências aqui no Estado. Linha Indígena: na casa de Sebastião Correia [mestre de açúcar de +/-1618] há registros de Apolônia (“mameluca”) que teve filhos (1618) com Domingos de Abreu. Linha Africana: há registros de Isabel Maria (“parda forra”) filha de Maria de Abreu (“forra”) [ex-escrava] de Marcelo de Abreu, de quem se adotou este sobrenome; em 1742, no Rio de Janeiro, ela casou-se com Manuel Fernandes de Andrade (ì1691- RJ †?). Outra família, a de Antônia de Abreu (ì +/- 1627) (filha escrava de Domingos de Abreu & Isabel) foi casada (em 1645 -Rio de Janeiro) com Antônio da Costa (ì?? em Portugal).
Em Rio Bonito -RJ, há registros das famílias de: Dario Antônio de Abreu (ì1838-Rio Bonito-RJ †?) [pedreiro], pardo, filho de Catarina [que foi escrava de Bernardino Constâncio Quintanilha]; ele (Dario) casou-se (em 20/02/1886- Rio Bonito) com Luiza Maria da Conceição (ì1863-Rio Bonito-RJ †?), parda, filha de Floriana [que foi escrava de Joaquina Maria da Conceição]; e José Félix de Abreu (ì1853-Rio Bonito-RJ †?), “negro livre”, filho legitimado por subsequente casamento de Raimundo Félix de Abreu e Ana Maria do Espírito Santo. Este (José Félix) casou-se (em 06/5/1882 - Rio Bonito-RJ) com Martinha Joana da Conceição (ì1854-Rio Bonito †?), “negra livre”, filha de José Joaquim Viegas de Souza & Luiza Maria da Conceição. Cristãos Novos: o sobrenome Abreu de uma família de origem judaica, proveniente do Marrocos, estabelecida no Rio de Janeiro, no final do século XIX, por onde passou Leão Abreu, que requereu em 1883 uma Carta de Naturalização; era pai de Carlota Abreu (ì01/5/1874 †18/01/1904-Rio de Janeiro). No livro: “Raízes Judaicas no Brasil” (de Flávio Mendes de Carvalho- pág. 65), há registros de 13 pessoas de sobrenome Abreu, condenadas nos Autos-de-Fé, por “crime de serem judeus”.

Heráldica: I - Antigo: um escudo em campo vermelho, com três asas de ouro;
II – Vários outros: um escudo em campo vermelho, com cinco asas de ouro.
Timbre: uma asa do escudo. Século XV: I - de Fernão Gil - Brasão de Armas (em 1466): um escudo esquartelado: no primeiro quartel, as armas primitivas da família Abreu (acima item I); no segundo quartel, as armas de Portugal; no terceiro quartel, as armas do Reino de Leão; no quarto quartel, as armas do Reino de Castela; II - D. João Afonso, senhor de Albuquerque. Século XVI: III - de Nicolau de Abreu - Brasão de Armas (em 29/12/1531): um escudo em campo vermelho com cinco cotos de asas (pedaços da asa) de ouro, em aspa (ou seja, em X), com as pontas para baixo. Diferença: uma brica de prata e nela outra brica de vermelho. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: um dos cotos das armas; IV - de Diogo de Abreu - Brasão de Armas (em 12/12/1535): um escudo em campo vermelho, com cinco cotos direitos de águia, em ouro, colocados em aspa (em X). Diferença: uma dobre brica de prata e azul. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: um dos cotos das armas; V - de Antão Nunes de Abreu - Brasão de Armas (em 28/8/1535): um escudo esquartelado com as armas da família Rego [1o e 4o quartéis] e da família Abreu [2o e 3o quartéis] - iguais às de Diogo de Abreu. Diferença: uma brica de prata e nela um “A” em preto. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro, verde e vermelho. Timbre: um dos cotos; VI - de Diogo Nunes de Abreu - Brasão de Armas (em 30/8/1535): um escudo esquartelado com as armas da família Rego [1o e 4o quartéis] e da família Abreu [2o e 3o quartéis] - iguais às de Diogo de Abreu. Diferença: uma brica de prata e nela um “G” em preto. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro, verde e vermelho. Timbre: um dos cotos; VII - de Luiz do Rego de Abreu - Brasão de Armas (em 23/12/1535): um escudo esquartelado com as armas da família Rego [1o e 4o quartéis] e da família Abreu [2o e 3o quartéis] - iguais às de Diogo de Abreu. Diferença: uma brica de prata e nela um “L” em preto. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro, verde e vermelho. Timbre: um dos cotos; VIII - de Jorge do Rego - Brasão de Armas (em 21/02/1539): um escudo esquartelado com as armas da família Rego [1o e 4o quartéis] e da família Abreu [2o e 3o quartéis] - iguais às de Diogo de Abreu.
Diferença: um trifólio de ouro picado de azul. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro, verde e vermelho. Timbre: um dos cotos; IX - de Francisco de Abreu - Brasão de Armas (em 10/3/1542): um escudo em campo vermelho, com cinco cotos direitos (pedaços da asa) de águia, em ouro, colocados em aspa (em X). Diferença: uma flor de lis de prata. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: um dos cotos das armas; X - de Simão de Abreu Pereira - Brasão de Armas (em 25/5/1542): um escudo em campo vermelho esquartelado: nos primeiro e terceiro quartéis, as armas da família Pereira; nos segundo e terceiro quartéis, as armas da família Abreu - com cinco cotos direitos de águia, em ouro, colocados em aspa. Diferença: uma flor de lis de prata. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro, prata e vermelho. Timbre: dos Pereiras; XI - de Lopo de Abreu - Brasão de Armas (em 04/3/1585): um escudo em campo vermelho, com cinco cotos direitos de águia, em ouro, colocados em aspa (em X). Diferença: uma meia brica de prata, e nela uma estrela azul.
ARMAS: nossa família Abreu traz um brasão em vermelho, com cinco asas de ouro em sautor; timbre - uma asa do escudo. Anteriormente o brasão era em vermelho com três asas de ouro.
 
Pesquisa realizada em outubro de 2011.
Diretamente da página do face desta família.